Estou frustrada que todos que leram esse livro gostaram. Me sinto num planeta de emos. A Sombra do Vento trás o pior sofrimento que já li. Um livro sobre pessoas ruins, que fazem coisas ruins para pessoas tristes, que se tornam pessoas ruins. Detestei mesmo, 399 páginas de choradeira. Fez sentir-me mal. Carlos Ruíz Zafón é um escritor do mal.
O romance conta a história de um menino cujo pai o leva a um lugar chamado Semitério dos Livros Esquecidos. Trata-se de uma enorme biblioteca, apenas com livros que já saíram de circulação por algum motivo. O menino, Daniel, escolhe um dentre eles, A sombra do Vento, lê e adora. Resolve pesquisar mais sobre a vida do autor, Júlián Carax, e descobre que ele teve uma complicada vida de amores impossíveis, um pai que o odiava e que batia na mãe.
A vida de Júlian foi a pior catástrofe que poderia acontecer com a vida de alguém. Não apenas por que foi atingido por todos os lados por pessoas ruins (ao que me parece, para Zafón, todas as pessoas do mundo são ruins, ou fracas), mas por que Julián é um retardado com dor de cotuvelo que não sabe enxergar um futuro. Isso é outro problema do livro. TODAS AS PESSOAS ESTÃO PRESAS AO PASSADO. Ninguém enxerga um futuro. O pai de Júlian, Júlian, Daniel, o pai de Daniel, o Inspetor Javier, Miquel, e, principalmente, Núria.
Núria Monford. Que mulher mais triste! E sem nenhum motivo. Simplesmente ficou obsecada por Julián, aí começou a ficar depreciva igual a ele. E não tinha nenhum motivo pra estar triste, podia ter sido feliz, mas ficou apegada a fantasmas do passado como todos no livro. É como se sofrer e ter uma vida apenas de dor fosse o normal das pessoas para Zafón.
O pior personagem é Ricardo Aldaya. *sopoiler* QUE TIPO DE PAI MATA SEU FILHO NA TENTATIVA DE CASTIGÁ-LO? *até aqui* O que foi aquilo! Como um livro com tamanha crueldade considerada normal, pode ser bom?!
O que mais me frustra, é que Julián não aprendeu absolutamente NADA com a vida dele. Tinha um futuro brilhante, era um menino maravilhoso, talentoso e um bom amigo, mas desistiu da vida dele, e fez da mesma inútil.
É como se fosse uma enorme corrente do mal. Um personagem deixa o outro triste, que deixa o outro triste, que deixa o outro triste. E o pior, é que o livro teoricamente acaba bem, mas não senti nenhum vestígio da alegria que se sente quando um livro termina bem, do tipo: "que bom! Acabou tudo bem!". Pelo contrário. A sensação que tive foi que o livro acabou da pior forma possível, apesar das palavras na obra dizerem o contrário. Foi como: "é uma pena! Ninguém terminou bem nesse livro, NINGUÉM!".
Destaque pela linguagem do livro, Zafón escreve bem...
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O romance conta a história de um menino cujo pai o leva a um lugar chamado Semitério dos Livros Esquecidos. Trata-se de uma enorme biblioteca, apenas com livros que já saíram de circulação por algum motivo. O menino, Daniel, escolhe um dentre eles, A sombra do Vento, lê e adora. Resolve pesquisar mais sobre a vida do autor, Júlián Carax, e descobre que ele teve uma complicada vida de amores impossíveis, um pai que o odiava e que batia na mãe.
A vida de Júlian foi a pior catástrofe que poderia acontecer com a vida de alguém. Não apenas por que foi atingido por todos os lados por pessoas ruins (ao que me parece, para Zafón, todas as pessoas do mundo são ruins, ou fracas), mas por que Julián é um retardado com dor de cotuvelo que não sabe enxergar um futuro. Isso é outro problema do livro. TODAS AS PESSOAS ESTÃO PRESAS AO PASSADO. Ninguém enxerga um futuro. O pai de Júlian, Júlian, Daniel, o pai de Daniel, o Inspetor Javier, Miquel, e, principalmente, Núria.
Núria Monford. Que mulher mais triste! E sem nenhum motivo. Simplesmente ficou obsecada por Julián, aí começou a ficar depreciva igual a ele. E não tinha nenhum motivo pra estar triste, podia ter sido feliz, mas ficou apegada a fantasmas do passado como todos no livro. É como se sofrer e ter uma vida apenas de dor fosse o normal das pessoas para Zafón.
O pior personagem é Ricardo Aldaya. *sopoiler* QUE TIPO DE PAI MATA SEU FILHO NA TENTATIVA DE CASTIGÁ-LO? *até aqui* O que foi aquilo! Como um livro com tamanha crueldade considerada normal, pode ser bom?!
O que mais me frustra, é que Julián não aprendeu absolutamente NADA com a vida dele. Tinha um futuro brilhante, era um menino maravilhoso, talentoso e um bom amigo, mas desistiu da vida dele, e fez da mesma inútil.
É como se fosse uma enorme corrente do mal. Um personagem deixa o outro triste, que deixa o outro triste, que deixa o outro triste. E o pior, é que o livro teoricamente acaba bem, mas não senti nenhum vestígio da alegria que se sente quando um livro termina bem, do tipo: "que bom! Acabou tudo bem!". Pelo contrário. A sensação que tive foi que o livro acabou da pior forma possível, apesar das palavras na obra dizerem o contrário. Foi como: "é uma pena! Ninguém terminou bem nesse livro, NINGUÉM!".
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